O DOMINGO DE RAMOS é o domingo que precede a festa da Páscoa e dá início à Semana Santa.
Domingo de Ramos, Domingo das Palmas, Páscoa florida, assim chamado porque antes da Missa principal se realiza a bênção com a procissão dos ramos. Desta bênção e desta procissão já encontramos vestígios claros no século V.
Se deveras queremos compreender a liturgia deste domingo, cumpre colocarmo-nos bem em meio do cenário onde se vai desenrolar o doloroso drama, e, para que possamos atingir esse objetivo, útil será recordarmos os acontecimentos dos últimos dias da vida do Divino Salvador na terra.
Jesus, à frente de uma romaria, vai de Jericó à Betânia, onde se hospeda com os seus amigos Lázaro, Maria e Marta, que para O homenagearem, dão um banquete. É nessa ocasião que Maria unge com aromatas a cabeça de Jesus. Indignado com ese desperdício, Judas rompe com o seu Mestre.
Muita gente vem a Betânia para ver a Jesus e Lázaro ressuscitado. Com estas multidões, parte Jesus no dia seguinte em direção a Jerusalém, passando pelo monte das Oliveiras. Festiva é a sua entrada, como narra o Evangelho. O povo aclama o Messias. Honras dignas de um Rei são-Lhe tributadas, enquanto os fariseus cada vez mais se enraivecem. Contemplando a cidade, Jesus chora, lastimando-lhe a infidelidade e a sorte triste que a espera. Entra solenemente no templo, mas nessa mesma tarde regressa a Betânia.
Esses, os principais fatos históricos em que se firma a liturgia deste domingo, que consta de duas partes bem distintas:
1) Bênção e procissão dos Ramos: alegre e triunfal, porque nela aclamamos o Cristo, Rei e Vencedor;
2) A santa Missa: profundamente triste, porque nela contemplamos o Homem das dores.
1) Bênção e procissão dos Ramos: alegre e triunfal, porque nela aclamamos o Cristo, Rei e Vencedor;
2) A santa Missa: profundamente triste, porque nela contemplamos o Homem das dores.